No terceiro volume da antologia Insólita, além da nova tradução de “A Cadeira de Balanço”, o projeto foi destinado somente a autoras mulheres.
O conto “A cadeira de Balanço” foi publicado pela primeira vez em 1893, por Charlotte Perkins Gilman em uma revista literária chamada Worthington’s Illustrated. A autora-norte americana tem com produções diversificadas, tendo escrito tanto contos, quanto novelas e poesia.
Seu legado ultrapassa a literatura, sendo seu nome intimamente ligado com o movimento feminista e sufragista. Charlotte traz em sua escrita reflexões sobre a igualdade de gênero, bem como denuncia a visão machista de seu tempo em relação ao lugar submisso e violento relegado às mulheres. Seu conto mais famoso, “O Papel de Parede Amarelo” demonstra de forma primorosa como os homens, desacreditando da voz e da potência feminina, podem liberar os monstros escondidos dentro delas.
Não seria justo limitá-la Charlotte a apenas um único conto. Assim, depois de um cuidadoso levantamento, decidimos homenagear a autora, sendo ela primeira mulher a expor seu objeto amaldiçoado em nosso museu e antiquário. Não só isso: traremos um conto seu, menos conhecido, mas igualmente impactante.
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